Impressora de órgãos
Já existe uma impressora capaz de transformar células para impressão de tecidos. Os cientistas esperam diminuir e democratizar a fila de espera dos transplantes de órgãos.
A empresa de ‘design’ Autodesk e a companhia de bioimpressão Organovo, pretendem “revolucionar a medicina” ao criar um ‘software’ que permita a impressão 3D de órgãos humanos. Teoricamente, afirmam que são tão iguais como os produzidos pelo nosso corpo. Garantem que poderão ser uma alternativa viável para o “ineficiente processo de doação de órgãos”.
A Organovo ganhou notoriedade por comercializar a primeira bioimpressora em 2010. A tecnologia baseia-se em Gabor Forgacs, criador do tubo de teste da Modern Meadow capaz de produzir cabedal. O cientista criou a NovoGen MMX Bioprinter, a impressora que através da doação de células estaminais consegue criar os tecidos. Só que faltam anos de pesquisa, que nada significarão sem um ‘software’ próprio, daí a pareceria com a Autodesk, responsável pelo programa da procura de matéria bio/nano programável.
Hop Lipson, do Cornell’s Creative Machines Lab da Universidade de Cornell, em Nova Iorque, explica ao Washington Street Journal que “temos as máquinas, só não temos as ferramentas de ‘design’. Na bioimpressão não temos o ‘software’ necessário para a criação de órgãos humanos”.
21 Janeiro 2013
Atualidade