Os desafios dos CEO’s para 2024

Nos últimos anos, líderes de várias instituições tiveram de lidar com uma pandemia global, cadeias de abastecimento interrompidas, guerra, inflação persistente e muitas outras perturbações. Qualquer uma destas situações é suficiente para inviabilizar a agenda de um CEO.
Superar a concorrência com tecnologia
A forma como as empresas navegam no mundo da tecnologia para alcançarem uma vantagem competitiva sustentável é o desafio empresarial que define o nosso tempo. Para sermos justos, este desafio não é novo. Mas é um desafio cada vez mais premente, com profundas implicações na forma como as empresas navegam num mundo onde o digital e a IA estão a remodelar fundamentalmente a maneira como trabalhamos e vivemos. As empresas compreendem que precisam de enfrentar o desafio, mas a maioria delas está a ter dificuldades. A pesquisa da McKinsey mostra que, embora 90% das empresas tenham lançado algum tipo de transformação digital, apenas um terço dos benefícios de receita esperados, em média, foi realizado.
A transição energética: o tempo é curto
Net zero é um objetivo ambicioso que se aplica a toda a organização e à sua cadeia de valor. Isso significa cortar as emissões indiretas de carbono desde os fornecedores até aos usuários finais, um feito complexo num mundo no qual as empresas não controlam toda a sua cadeia de valor. Até à data, os governos e as empresas têm feito um trabalho admirável no desenvolvimento e na implementação de tecnologias climáticas, mas é necessária uma aceleração significativa para atingir os objetivos de emissões nulas – e evitar os efeitos mais terríveis das alterações climáticas.
Qual é o superpoder da empresa?
Os diretores executivos, tal como toda a gente, sofrem do paradoxo da escolha. As empresas têm uma infinidade de iniciativas e planos, todos com a promessa de “transformar” a organização e proporcionar proveitos financeiros atrativos. Mas como é que um CEO pode estabelecer prioridades e fazer escolhas? Segundo o artigo da McKinsey, a resposta pode estar no facto de se concentrar na única capacidade institucional que o pode destacar do resto. Numa palavra, os CEO’s e as suas empresas devem procurar construir um superpoder. Aliás, se pensarmos em qualquer empresa que admiramos, é provável que consigamos enumerar um ou dois superpoderes que a tornam excecionalmente bem-sucedida.
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12 Fevereiro 2024
Análise