Branqueamento dentário e inovação acabam com ouro
A tendência de branqueamento dentário está a diminuir o interesse dos enchimentos dentários com recurso a ouro.
Segundo o Gold Council, de Londres, a procura de ouro da parte da dentisteria caiu para 18,9 toneladas em 2015, uma queda de uma tonelada em comparação com o ano anterior.
De acordo com o World Gold Council, há uma década a medicina dentária consumia 67 toneladas métricas do metal dourado, cerca de 2,7 mil milhões nos dias de hoje, para enchimentos, pontes e coroas.
Mas, nos últimos cinco anos, a tendênca baixo cerca de 60 por cento. Novos cimentos, cerâmicas e tratamentos a laser influenciaram estes dados.
“Estamos numa era em que as pessoas querem um branqueamento triplo A e delux”, disse Hugo Sachs, vice presidente da Associação Dentária Australiana. “Duvido muito que o ouro volte a ser moda”, continuou.
“Há algum tempo, ter um dente de ouro na frente significava uma espécie de símbolo de status”, disse Chew Chong Lin, professor de prostodontia na Universidade Nacional de Singapura, considerando ainda que “as cosméticas tomaram terreno e as pessoas começaram a querer coroas com um aspeto o mais semelhante ao dente”.
Embora o ouro seja um bom material para os dentes de trás, dada a sua natureza forte, durabilidade e materiais como prata, cobre e paládio, que possibilita proteção contra a placa e cáries, continua a não ser opção para a maioria dos pacientes. O valor do metal dourado é outro fator contra.
16 Maio 2016
Atualidade