Uma visão da profissão à missão do setor

Não posso dizer que a Prótese Dentária tenha sido escolhida por vocação. Conto esta história várias vezes aos meus alunos para mostrar que a vocação profissional pode ser construída em alicerces de dedicação, gosto e trabalho.
O meu sonho era ser enfermeira, desisti dessa ideia assim que me sentei nas primeiras aulas de morfologia dentária com a Professora Catarina Martins na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
A proximidade entre alunos e professores continua a ser uma mais-valia nos dias de hoje à aprendizagem, os alunos não são um número e há uma frase que traduz muito bem isto: “diz-me como se faz e eu provavelmente esqueço-me; mostra-me como se faz e eu provavelmente lembrar-me-ei, faz-me sentir e eu jamais esquecerei.” Na prótese dentária podemos utilizar o engenho na “construção” de um novo sorriso como um critério importante na formação académica, a chamada habilidade manual, que em alguns é inata ou outros desenvolvida. Desta forma posso dizer que a profissão de Técnica de Prótese Dentária não apareceu de um sonho de infância, nem algo muito pensado e tão pouco sabia na altura da minha habilidade manual.
Desde cedo percebi que a formação e o gosto pela aprendizagem iriam ter um papel preponderante no meu caminho, que o divido entre a formação académica e a formação de melhoria contínua à minha prática diária. Seja qual for o caminho que se escolha fazer o importante é percorrê-lo. Ouvir as nossas dificuldades e largar as nossas crenças é uma escolha que nos faz evoluir enquanto seres humanos e profissionais. Foi neste espírito que me candidatei ao mestrado em Gestão, durante dois anos fui desafiada a olhar para o setor e para o laboratório que fundei em 2009 numa visão a 360º.
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25 Abril 2023
OpiniãoPrótese dentária