“O digital tem vantagens únicas de controlo de riscos, precisão, planeamento e tempo”

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“Conceito 5.0 em Prótese Dentária” foi criado por Sara Martins, que organizou a primeira edição desta formação para 6 de julho em Lisboa e que registou lotação esgotada. Uma segunda edição está prevista para fevereiro de 2025 e já tem participantes inscritos. Fomos ao encontro de Sara Martins para entender o que está por detrás dos seus projetos e as linhas por onde seguem o trabalho de um técnico de prótese dentária.

Que novos (ou atuais) caminhos pretende explorar com esta formação? 

O caminho pode ser novo ou atual, dependendo da experiência em que cada formando se encontra, contudo, o principal objetivo da formação, para além da aprendizagem, é sensibilizar e orientar os formandos para a melhoria contínua enquanto oportunidade. Assim, independentemente do valor que a formação traga a cada um, é importante que estejam confiantes para dar o primeiro passo, seguindo o seu caminho com as ferramentas certas e de forma autónoma. 

Qual é o público-alvo do “Conceito 5.0 em Prótese Dentária”? 

O público-alvo para esta formação é qualquer técnico de prótese dentária que se identifique com o desenvolvimento de qualidade do seu trabalho, não só na competência técnica, mas também na sua competência de soft skills enquanto capacidade de organização, planeamento, capacidade de procurar e proporcionar soluções de trabalho em equipa. Mas diria que esta formação assenta, numa primeira linha, em técnicos de prótese dentária que estejam envolvidos no processo de tomada de decisões do dispositivo médico e, numa segunda linha, nos restantes elementos de uma equipa, para um bom alinhamento. 

De que forma tem evoluído o fluxo de trabalho de um protésico, principalmente com a proliferação do digital? 

Estou convicta que o digital tem vantagens únicas de controlo de riscos, precisão, planeamento e tempo quando comparado com o analógico. Torna o processo mais previsível no fluxo de trabalho, onde as competências manuais do técnico de prótese dentária não são tão exigentes como antigamente, tornando a competência digital mais valorizada. Ainda assim, existem conhecimentos básicos que não podem nem devem ser negligenciados na construção de um técnico de prótese dentária, sendo eles a morfologia dentária e os critérios que definem a aceitação de um trabalho em boca, ou não. Não obstante, o balanço da proliferação digital é muito positivo. 

Leia a entrevista completa na LabPro 55.

22 Julho 2024
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