“Somos tão bons ou melhores do que os outros”

Jorge Souto, coordenador da Licenciatura em Prótese Dentária na Cooperativa de Ensino Superior Politécnico Universitário (CESPU), afirma que ainda é do tempo em que a licenciatura era de quatro anos ao invés dos atuais três. “Era uma grande vantagem comparativamente aos dias de hoje, sem dúvida. Pela maior componente prática, mas pela cada vez maior exigência tecnológica atual. Na minha altura tinha mais prótese combinada e de implantes. Hoje é mais superficial”.
Para o coordenador, essa é a grande lacuna do ensino da área em Portugal, apesar de conferir grande mérito ao nível dos técnicos portugueses: “Em Espanha estão sempre a recrutar os nossos técnicos de prótese dentária, o que reflete a sua excelente formação. Somos tão bons ou melhores do que os outros”.
Jorge Souto sublinha ainda a menor adesão ao curso nos últimos anos, traçando um cenário curioso: “Hoje em dia quem se inscreve na licenciatura em prótese dentária já tem formação superior. São na maior parte médicos dentistas com vontade de adquirirem uma nova especialização, ou familiares de dentistas que procuram no curso uma forma de trabalharem no futuro em conjunto”.
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16 Junho 2017
Prótese dentária