“Adquirir a cédula profissional em Portugal foi o maior desafio”

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Há oito anos em Portugal, o técnico de prótese dentária Ricardo Borges fala-nos, entre outras questões, da chegada ao nosso país e da burocracia portuguesa.

LabPro: Como surgiu a oportunidade de vir trabalhar para Portugal?

Ricardo Borges: Há 20 anos, em meados de 1999, a família da minha esposa, na época minha namorada, começou a preparar-se para emigrar. O destino seria a América, mas, uma massiva propaganda sobre as facilidades e benefícios de vir para Portugal fora veiculada em rede nacional, em horário nobre, e a mudança de destino foi inevitável. No início do ano 2000 eles vieram empreender aqui e eu fui morar em São Paulo para tirar o curso de prótese dentária. Um ano mais tarde voltei à minha cidade natal, Fortaleza, e montei um laboratório com uma equipa de 10 pessoas. Trabalhei desta forma durante quatro anos. Depois desta experiência, resolvi mudar de estratégia e apostar na excelência, com metade da equipa, especializando-me cada vez mais, tendo melhores resultados e estimulado pela família tracei um plano para emigrar e empreender, o que aconteceria seis anos mais tarde.

LP: Foi fácil adquirir a cédula profissional em Portugal?

RB: A cédula profissional foi um capítulo à parte, sem dúvida o maior desafio de toda a jornada. Eu diria que, se soubesse o que enfrentaria, Portugal não seria uma opção. Uma burocracia exagerada e prazos intermináveis, uma situação fora de propósito, sempre um carimbo a mais. Cada vez que mudava a pessoa do atendimento, lá vinham mais exigências. Pareceu simples, mas na verdade foi demorado e caro. Para resumir, foram cinco viagens a São Paulo e quatro para Portugal, num total de um ano e sete meses.

Leia a entrevista completa na LabPro 36.

30 Agosto 2019
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