Se as clínicas fecham, os laboratórios não trabalham

O Governo decretou na noite passada, de 30 de março de 2020, mediante o Despacho n.º 3903-E/2020, a prorrogação de vigência do Despacho n.º 3301-A/2020, de 15 de março, que determinou a suspensão de toda e qualquer atividade de medicina dentária, de estomatologia e de odontologia, com exceção de situações comprovadamente urgentes e inadiáveis, por todo o tempo que durar o estado de emergência.
Desde o dia 16 de março que as clínicas dentárias estão encerradas, por ordem do Governo devido à epidemia de Covid-19, mas o despacho anterior tinha um prazo de duas semanas.
A decisão de manter fechadas as clínicas dentárias acontece porque “as atividades de medicina dentária, estomatologia e odontologia, bem como demais cuidados de saúde oral, pela sua natureza, implicam o contacto direto, próximo e demorado entre o profissional de saúde e o paciente, circunstância que representa risco acrescido de contágio pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença Covid-19”.
Desta forma, estas clínicas ficam fechadas devido ao “risco de contágio que representa a continuidade do normal funcionamento desta atividade e que, na maioria dos casos, não exige intervenções urgentes ou inadiáveis”.
O setor da prótese dentária, arrastado pela imposição do fecho das clínicas dentárias, permanecerá “inativo”. A APTPD – Associação Portuguesa de Técnicos de Prótese Dentária já interpelou o ministro da Economia sobre medidas de apoio aos técnicos de prótese dentária, bem como aos laboratórios de prótese dentária, visto não terem sido mencionados nos grupos referência, solicitando que medidas urgentes e extraordinárias de apoio à economia não esquecessem o setor da prótese dentária.
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31 Março 2020
Prótese dentária