“O digital não é só carregar no botão. A estética e precisão são muito mais exigentes”

Qual o input do sistema CAD-CAM no workflow de um laboratório atualmente e quais são as suas maiores vantagens?
Vivemos numa era digital em que as inovações são vistas como complementares aos métodos convencionais — e não como substitutas. É verdade que o digital veio facilitar o “workflow” dos protésicos e torna o resultado final calculável. O sistema CAD/CAM tem como objetivo a simplificação na produção de estruturas, personalização e versatilidade, otimização do tempo de trabalho, alto padrão de qualidade, precisão e estética. As reabilitações com o CAD/CAM podem variar, desde a produção de coroas unitárias e pontes, inlay/onlay, facetas, próteses sobre implantes ou preparos, próteses totais removíveis, goteiras de relaxamento e até a execução de guias cirúrgicos.
“Futuramente com os avanços tecnológicos cada vez mais clínicas dentárias irão ter scanners intraorais e dessa forma os laboratórios de prótese vão necessitar de uma impressora 3D ou apostar numa mais recente.
De que modo pode um protésico se diferenciar através de um meio digital em que todos tem acesso?
No analógico, todos os protésicos têm acesso aos mesmos materiais e técnicas e no entanto conseguem diferenciar os seus trabalhos, ou porque querem evoluir e investem em formações, ou porque testam materiais novos que garantam melhores resultados – a evolução é continua. No digital não é diferente, cada vez mais, o trabalho digital vai ser de fácil acesso a todos, daí o nosso trabalho ter de ser cada vez mais aperfeiçoado, preciso, sem erros – com mais qualidade.
Conheça mais sobre a Era Digital 4.0, numa entrevista a Juliana André, na revista LabPro.
3 Dezembro 2021
AtualidadeEntrevistasPrótese dentária