Material de prótese fresado revela um melhor desempenho do que o impresso em 3D?
Segundo um estudo recente conduzido pelo Hospital Universitário de Tübingen, pela Charité University Medicine de Berlim e pela First State Medical University de Setchenow em Moscovo, os materiais de prótese fresados exibem superfícies com melhores propriedades.
O objetivo do estudo, realizado no verão de 2020, era examinar amostras subtrativas e aditivas em relação ao seu polimento mecânico. Os materiais da prótese obtêm uma superfície mais lisa após o polimento. Isso é particularmente relevante no que diz respeito à acumulação de placa bacteriana. Próteses comuns devem atender a certos critérios qualitativos para uma reabilitação bem-sucedida de pacientes desdentados, incluindo uma superfície que seja o mais lisa possível. O desgaste abrasivo durante a mastigação ou limpeza mecânica, a higiene oral deficiente e uma salivação reduzida podem levar ao aumento da acumulação de placa e ao surgimento de doenças. Por esta razão, tanto o polimento mecânico como o químico, assim como processos de revestimento, são aplicados para reduzir a adesão microbiana na superfície da prótese.
Para este estudo, foram produzidos e examinados três grupos de materiais: bases de próteses convencionais, que são fabricadas por polimerização a frio de PMMA, amostras de próteses moídas com uma vhf S1 e objetos de teste de uma impressora 3D. Dez amostras de cada grupo não foram tratadas. Outros dez objetos foram pré-polidos e dez amostras finais foram polidas até obterem um alto brilho. Posteriormente, os valores de superfície das amostras foram comparados entre outros critérios. O resultado: em todas as três categorias, as amostras fresadas apresentam características de superfície claramente melhores do que as impressas em 3D e produzidas convencionalmente. Além disso, as amostras altamente polidas também mostram os melhores valores de superfície estatisticamente.
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12 Janeiro 2021
Materiais e equipamentos
