“A vertente artística de cada técnico tem de estar presente no complemento ao trabalho digital”

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Formado há pouco mais de dois anos, o Atelier 32 é um laboratório focado na “prática exclusiva na criação de próteses fixas sobre dentes e sobre implantes”. A LabPro conheceu este atelier e falou com Sandra Pinto, diretora técnica e sócia gerente de um laboratório que funde o “digital e o analógico”, orientado na “personalização artística de cada trabalho”.

Qual é o vosso percurso até aos dias de hoje?

Iniciamos este projeto há dois anos e meio, com uma filosofia de trabalho muito própria. A facilidade de comunicação, o rigor e a dinâmica que apresentamos no nosso trabalho, interligada à ajuda constante no encontro do melhor planeamento dos trabalhos, permitiu-nos criar uma relação de confiança com os nossos clientes e o nosso crescimento tem-se sustentado na qualidade que apresentamos no nosso produto.

Quem são os vossos principais clientes e parceiros?

O foco e a prioridade do nosso trabalho é oferecer a melhor reabilitação oral ao paciente. Para que este propósito seja alcançado é fundamental uma sinergia entre o técnico de prótese dentária e o médico dentista durante todas as fases do tratamento. Dessa forma, os nossos clientes e parceiros, são profissionais que trabalham dentro deste conceito e filosofia.

Como é constituída a vossa equipa?

Somos uma equipa jovem com três técnicos de prótese dentária, um médico dentista e uma administrativa. Trabalhamos de forma multidisciplinar, com os conceitos técnicos e científicos atuais. A aposta na formação estende-se a toda a equipa de modo que o nível de exigência seja sempre elevado. A diferenciação de termos um médico dentista na nossa equipa, passa pela transmissão do seu “know-how” e visão clínica, o que é fundamental quando há um complemento entre duas áreas distintas, mas igualmente complementares.

Com que produtos trabalham para a criação da maior parte das vossas soluções e qual a etapa mais importante no processo ou planeamento de um tratamento?

A seleção do material tem sempre por base o tipo de restauração/reabilitação a executar. Atualmente, os materiais que mais trabalhamos são: a zircónia, o dissilicato de lítio e a cerâmica feldspática reforçada com leucite.

Para nós a etapa fundamental é o planeamento do caso (tendo em consideração todos os aspetos clínicos e laboratoriais), adicionado à elaboração de um enceramento de diagnóstico realista de acordo com a expectativa do paciente e para que, acima de tudo, seja de execução previsível para nós técnicos e para os clínicos.

Numa recente publicação online falam do trabalho do laboratório e da relação homem-máquina. Qual o input dos meios digitais no vosso trabalho hoje em dia?

A era digital na nossa área veio para ficar, está em constante evolução e vemos como uma enorme mais-valia para o fluxo do trabalho laboratorial. Veio simplificar etapas e tornar todo o trabalho mais previsível. O nosso laboratório está equipado e preparado para um “workflow digital” de A a Z, desde a sua abertura, e podemos afirmar que todos os trabalhos que entram no nosso laboratório passam pelo digital.

Entrevista completa para ler na LabPro 44.

25 Novembro 2021
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