O que esperar do Congresso OMD ao nível da prótese dentária?

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Agendado para os dias 17, 18 e 19 de novembro, o próximo Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) decorre na FIL, em Lisboa.

O 31º Congresso da OMD terá como grande objetivo refletir sobre os desafios e metas exortados pela OMS para a saúde oral na próxima década. Segundo António Mata, presidente da comissão científica, e Teresa Alves Canadas, presidente da comissão organizadora, “estabelecer pontes entre a saúde oral e as restantes áreas médicas e enquadrar a importância da mesma na saúde sistémica será uma das áreas a explorar no nosso próximo encontro, sem que descuremos os grandes temas clássicos da medicina dentária. Para este efeito, trabalhamos já afincadamente na confirmação de um elenco de conferencistas de grande impacto”.

Em relação à área da prótese dentária, os nomes já confirmados são os de Irena Sailer e Vincent Fehmer, que se dedicam à prótese fixa e biomateriais, e os de Filipe Moreira e Pedro Nicolau, da área da prótese removível. Os suíços Irena Sailer, professora e diretora na Division of Fixed Prosthodontics and Biomaterials, da Universidade de Genebra, e Vincent Fehmer, com mestrado em Técnico de Prótese Dentária (MDT), Clinic for Fixed Prosthodontics and Biomaterials, Center for Dental and Medicine, também da Universidade de Genebra, vão levar ao congresso a palestra “Gestão da estética branca e rosa – uma abordagem interdisciplinar”.

A recente tecnologia digital oferece inúmeras opções novas e eficientes para planeamento e realização de implantes e tratamentos restauradores. Dentro da odontologia digital, a tomografia computadorizada de feixe cónico e a impressão ótica são os primeiros passos para a digitalização da situação intraoral do paciente. Os arquivos digitais resultantes são então usados para o planeamento virtual e colocação de implantes com guias cirúrgicas. O objetivo principal será seguir uma sistemática e plano de tratamento baseado em reabilitações dentárias simples e mais complexas. Na fase restauradora, a odontologia digital é usada para projetar virtualmente reconstruções, que depois podem ser fresadas a partir de peças pré-fabricadas de diferentes materiais com auxílio de sistemas Cad-Cam.

Além disso, estas reconstruções podem ser feitas numa instalação de produção centralizada ou ao lado da cadeira em clínica. Um grande número de estudos demonstrou uma boa precisão da fabricação subtrativa. Mais recentemente, foram introduzidos procedimentos aditivos. A Estereolitografia, sinterização a laser ou impressão de materiais como cera, resinas ou metais tem-se mostrado ainda mais eficiente que a manufatura subtrativa.

Leia o artigo completo na LabPro 48.

11 Outubro 2022
AtualidadePrótese dentária

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